Enfim devido a este desvio moral da Igreja Cristã, muitos relativizam a moralidade da eclésia para os dias atuais o que de fato tem o seu fundamento, todavia, um grupo mais liberal relativiza até a moralidade bíblica, o que se torna um grande problema, uma vez que os argumentos para o racísmo bíblicamente são muito superficiais, se não inexistente, o que ocorreu na verdade foi uma distorção com acréscimos como o "sinal é a cor negra" e "eles não tem alma", textos que nunca foram encontrados na palavra de Deus, mas que foram usados pelos homens para legitimar a política da época, ou seja a escravidão motivada pela cor.
A liberdade Sexual
Além das lutas dos direitos civis nós temos no mundo as lutas pelas liberdades sexuais, movimento que começou com uma questão de gênero, através da luta das mulheres por trabalho e depois pelo divórcio uma vez que os homens muitas vezes usavam de sua vantagem social para maltratar as mulheres. Disso outras coisas foram levantadas como os métodos anti-concepcionais e o sexo livre que devastou a Europa, prática que só foi controlada após a Aids se tornar um problema de saúde pública. Neste ponto os valores cristãos e bíblicos foram perdendo espaço para a imoralidade sexual.
O teólogo e pastor Anglicano John Stott em seu livro Ouça o Espirito, Ouça o Mundo (Ed. ABU) afirma:
"O mundo moderno não é em nada mais receptivo do que o mundo antigo no que concerne ao chamado do evangelho para o domínio próprio. Ele gosta de dizer que esse negócio de absolutos morais já não existe mais, que moralidade sexual é apenas uma questão de costumes sexuais, que a abstinência é uma coisa ruím e a permissividade uma coisa boa, e que o cristianismo, com suas proibições, é inimigo da liberdade."
Tal afirmação se tornou uma triste realidade na igreja de John Stott, foi no dia 02 de julho de 2011 que o concílio Anglicano permitiu o casamento gay, vinte seis dias antes de seu falecimento. Muitos são os argumentos da permissividade que vão desde os que afirmam um cristianismo universalista, onde todos vão para o céu, negando as passagens bíblicas sobre condenação e inferno, até aqueles que afirmam que a graça de Deus não tem limites (universalista para o juízo final). Este último argumento da graça é algo bem interessante, pois Deus perdoa os nossos pecados, todavia isto não quer dizer que a igreja aceite o pecado ou que para Deus os pecados sexuais sejam uma coisa correta, é algo que devemos nos arrepender e isto é constantemente, seja pela cobiça do olhar, seja pelo adultério, fornicação ou homossexualidade. Isto é algo tão claro nas histórias de Sodoma e Gomorra, nas leis de Moisés, nas cartas do Apóstolo Paulo para os Romanos e Corintios e na história da igreja que já fez aniversário de dois milênios.

Que a Igreja volte a examinar as Escrituras Sagradas, lembrando sempre de amar a Deus em primeiro lugar e amar as pessoas independente de seu estado pecaminoso como a sí mesmo, todavia isto não quer dizer que mudar ao seu bel prazer a moralidade bíblica sobre o pecado está certo, utilizando futeis argumentos como a relativização da moral bíblica através da ótica dos crimes da igreja e o uso de versículos isolados como lógica exegésica, o que na verdade é uma forma simples deturpar os ensinamentos bíblicos. Não precismos ser politicamente corretos para sermos cristãos e não devemos nos curvar ao espírito deste século, Jesus foi repudiado por mostrar os pecados dos fariseus e nós não podemos fazer o contrário, os "ex" devem continuar e existir nos bancos e nos púlpitos de nossas comunidades, revelando a glória de Cristo sobre falência dos homens.
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