Não sou contra o dízimo, pelo contrário acho justo em agradecimento a Deus pelo trabalho entregar a décima parte, afinal ganhamos tudo graças a Deus, dar este valor para o sustento da igreja, obras sociais e missões é algo extremamente relevante.
Estes dias eu estava conversando com um amigo cristão que foi até a França e lá ele encontrou durante o período de intercâmbio uma excelente igreja evangélica de linha calvinista. Nosso papo foi fluíndo até ele citar como as igrejas da França lidam com o momento do dízimo no culto, este momento simplesmente não existe... Na verdade funciona assim, quando uma pessoa chega até a igreja, do lado direito da porta existe uma caixa no qual as pessoas depositam os seus dízimos e ofertas, portanto não há aquele momento de recolhimento das coletas durante a liturgia da reunião cristã.
É de se perceber que a Igreja do Brasil ainda está bem longe da Igreja da França, aqui em praticamente todos cultos existe aquele momento para o dízimo, onde ocorre a leitura de um texto bíblico voltado para isso e as pessoas vão até a frente entregar o seu dinheiro. A crítica ao nosso sistema liturgico é que existe uma grande ênfase ao dízimo, o que muitas vezes se mostra desnecessário e ainda provoca um grande problema para o evangelismo, por dar a impressão que o Pastor pede dinheiro deliberadamente aos seus membros e visitantes. Está prática remete a duas causas, ou realmente existe por parte do lider da igreja ambição para arrecadar mais dinheiro ou é a insegurança do pastor para arcar com as contas do mês.
Defendo a idéia do dízimo e oferta francês nas igrejas brasileiras e creio que a matéria sobre o dízimo e oferta deveria ser ensinada na escola bíblica dominical, pois assim nossa igreja seria mais missional com o perdido e não existiria a taxação por aqueles que não conhecem a Cristo, que eles irão perder suas carteiras no culto.
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